quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A teoria na prática não funciona?


Muito se fala que a teoria construtivista na prática não funciona como deveria funcionar. “Tudo é muito bonito na teoria, mas na prática...”
Alguns professores dizem que não é possível trabalhar nessa linha em sala com muitos alunos. Seria de bom senso, perguntar-se qual outra linha pode-se trabalhar em salas numerosas? Claro que não tem essa linha.
Vale ressaltar que as salas numerosas é uma questão política. Em quanto esse problema não for resolvido, fica difícil a teoria ser bem escutada na prática. Mas enquanto isso não for resolvido podemos trabalhar em duplas, trios, grupos na linha construtivista.
Além da questão política, temos a questão da disciplina. Na verdade os professores resistem adotar o “novo” com medo de perder as rédeas; de perder seu “autoritarismo”. Ou seja, perder seu tradicionalismo.
Relevante dizer que o professor deve deixar claro, os objetivos, as finalidades. Se os fins a atingir, o “domínio da classe dependerá da forma como o professor organizar o seu trabalho, de modo a garantir a realização daquilo que foi proposto.
Posso dizer que os professores colocam todas essas dúvidas em relação a construtivismo, porque tem medo do novo. Tem medo da mudança. Esse medo faz com que não vemos as coisas como verdadeiramente são.

Trabalho baseado no livro   de Sanny Rosa ( construtivismo e mudança)

Construtivismo não é método





Os professores então encontrados vários dificuldades em sala de aula. É natural que os mesmos estejam á procura de formula, uma maneira para conseguir reverter esse atual quadro educacional.
Ao depararem com a abordagem construtivista, a tendência foi transformar o desejo em conceito. Ou seja, o “novo” transformou-se para muitos, num “método”. Aí que está o problema. Construtivismo não é método.
Vale ressaltar o verdadeiro conceito da palavra método: procedimento organizado que conduz a um certo resultado. Método está ligado á ideia de ação, de intervenção. Muitos confundem método com técnica. É um erro á associar essas duas palavras. A primeira é um processo completo, compreendido diversos momentos necessários á consecução de um fim; enquanto a segunda se refere ao conjunto de procedimentos para a execução de um determinado momento dentro da totalidade.
 Sanny diz que é de costume ouvir alguns professores referirem ao construtivismo com método ou técnica d ensino.  Vale ressaltar que não temos formulas prontas, o que temos são teorias que precisam ser bem executada na prática. E o construtivismo se insere nessas teorias com os estudos de Vygotsky, Jean Piaget e Emília Ferreiro.                                                                                                                                                                 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Construtivismo ou o “novo” na educação Brasileira



            Segunda a autora Sanny há algo de novo o qual chamamos de construtivismo. O “novo” trouxe algumas interrogações. Interrogações, essas que só podem ser respondidas, se recorrermos à filosofia.
            O construtivismo é filho do iluminismo o qual defende a capacidade humana de guiar-se pela razão e através dela, criar e recriar o mundo. Acredito que o construtivismo não é algo novo. É algo que já existe há muito tempo, até mesmo antes dos estudos de Lev Vygotsky o qual impulsionou outros teóricos a estudarem sobre o assunto. Entre eles: Jean Piaget e Emilia Ferreiro.
            Não estou dizendo que esses teóricos não tiveram nem uma importância. Não é isso. Eles tiveram uma participação fundamental nos avanços que o construtivismo teve nos últimos tempos. O que quero dizer é que o conceito de construtivismo é algo que já existe desde que há humanidade. Refiro-me a capacidade humana de criar, construir. O “novo” já existia, só não tinha o nome de construtivismo.
            Jean Piaget dedicou à vida em pesquisas que tiveram efeitos profundos no progresso da educação e tornou-se a matriz do construtivismo, linha educativa em expansão no Brasil.
            Entre as interrogações, está à origem do conhecimento. Como isso se dá?  Como explicar o conceito que todos nós temos sobre algo? Em relação a essa dúvida, temos três grandes tendências teóricas: a inatista, doutrina que admite a existência de idéias independentes das experiências; a empirista admite que o conhecimento provenha unicamente da experiência; e a interacionista, reconhece o conhecimento como resultante das interações do sujeito (com todas as suas características hereditárias) com o meio (com todos os seus condicionantes sociais e culturais).
            O construtivismo, fiel ao princípio interacionista da qual eu também concordo. Segundo Piaget “um sujeito procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogações que este mundo provoca”.
            Rosa diz que o desafio é a qualidade do ensino a qual a escola deve aos seus alunos. Será mesmo, que só a escola deve aos seus alunos? E a política, não deve nada?
            A autora diz que os fins últimos da educação dependem de duas questões fundamentais a serem enfrentadas pelo o educador: que tipo de homem e de sociedade a prática pedagógica deve ajudar a formar? É a partir dessas respostas decorrerá intenso trabalho de investigação sobre os meios que melhor se adéquem ás finalidades a serem perseguidos.






terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mudar ou não mudar: eis a questão


   

     Toda mudança e complicada e requer certo amadurecimento pelo o que pode vim adiante. A autora fala sobre a mudança de escola, de cidade, de hábitos. Ou seja, estamos sujeitos a mudar quando algo não está dando certo. Claro, ficamos com certo receio da mudança. Ficamos com medo do novo.
            Mais quando essas mudanças se referem ao velho e atual quadro educacional ?. Nesse caso temos que pensar na verdadeira situação da educação. O que ocorreu para educação está de uma perna só ?
            Mudar em educação, segundo a autora pressupõe incluir- se com pessoa, assumir riscos da mudança para poder desfrutar do prazer de também aprender. No campo educacional, toda mudança não implica apenas introduzir novos matérias didáticos e sim algo á mais, e atitude e uma delas.
            Vivemos um momento interessante na história da educação. Um momento que não há receita, nem modelos. Há dúvidas e é preciso retomar, revisar, reinventar, é preciso mudar, criar, achar uma solução para inverter esse quadro educacional. Se não a educação vai passar de uma perna só, para cadeira de roda.  

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Massa e elite então na escola. A diferença está na qualidade de ensino oferecido a cada uma delas.



A crise na educação no Brasil se refere a um problema de qualidade. Hoje as nossas crianças e jovens
estão em sala de aula. Sendo que há uma diferenciação e uma divisão no ensino. Entre a massa e a elite.
A grande maioria estuda em escolas públicas. Onde o ensino é de baixa qualidade, mesmo com um
grande investimento do governo, nos últimos tempos. Investimento esse que foi e está sendo mal administrado.
As escolas públicas não têm um ensino de qualidade, por conta de alguns motivos. As salas super lotadas, a má
formação dos professores, a falta de formação continuada de qualidade. Também podemos citar a não participação
dos país na vida escolar e ainda  a baixa remuneração dos professores. Todos esses problemas contribuem para a
crise na educação.
Já em relação às escolas particulares. Onde a menoria estuda, a tal chamada elite. A situação é bem diferente
das escolas públicas. Nas escolas particulares não há super lotação nas salas, os pais participam da vida escolar dos filhos.
Isso acontece por que, para esses alunos estudares, os pais precisam fazer um alto investimento e, portanto querem resultados,
um retorno. Ou seja, tem uma cobrança muito maior do país em cima do núcleo gestor.

Texto baseado num trecho do livro acima.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vídeo clip do cantor Gabriel o Pensador - Estudo errado


       O vídeo retrata a realidade  da educação no cenário brasileiro. O cantor Gabriel o Pensador, através de uma música, mostra como  é o sistema de ensino. Onde ainda prevalece o modelo tradicional, em muitos casos, o famoso decoreba.
       O modelo tradicional, o professor é visto com um ser "superior". Onde não se tem  interação com os alunos. Os alunos eram obrigados a decorarem para realizarem as provas. Vale ressaltar que isso ainda acontece nas nossa escolas.
      O modelo descrito acima não permite a formação para a vida a qual é o principal papel da escola. O vídeo retrata bem a importância da " nota " a qual eu não concordo. A prova deveria ser apenas um detalhe para á avaliação ou mais uma maneira de avaliar o desempenho do aluno. A nota do aluno deveria ser dada pela a participação, comportamento, pelo o ser crítico dos discentes.

                                                                                        Autoria : Petrônio Cavalcante. Estudante de  Pedagogia na  FAK - Faculdade Kurios.