quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Construtivismo ou o “novo” na educação Brasileira



            Segunda a autora Sanny há algo de novo o qual chamamos de construtivismo. O “novo” trouxe algumas interrogações. Interrogações, essas que só podem ser respondidas, se recorrermos à filosofia.
            O construtivismo é filho do iluminismo o qual defende a capacidade humana de guiar-se pela razão e através dela, criar e recriar o mundo. Acredito que o construtivismo não é algo novo. É algo que já existe há muito tempo, até mesmo antes dos estudos de Lev Vygotsky o qual impulsionou outros teóricos a estudarem sobre o assunto. Entre eles: Jean Piaget e Emilia Ferreiro.
            Não estou dizendo que esses teóricos não tiveram nem uma importância. Não é isso. Eles tiveram uma participação fundamental nos avanços que o construtivismo teve nos últimos tempos. O que quero dizer é que o conceito de construtivismo é algo que já existe desde que há humanidade. Refiro-me a capacidade humana de criar, construir. O “novo” já existia, só não tinha o nome de construtivismo.
            Jean Piaget dedicou à vida em pesquisas que tiveram efeitos profundos no progresso da educação e tornou-se a matriz do construtivismo, linha educativa em expansão no Brasil.
            Entre as interrogações, está à origem do conhecimento. Como isso se dá?  Como explicar o conceito que todos nós temos sobre algo? Em relação a essa dúvida, temos três grandes tendências teóricas: a inatista, doutrina que admite a existência de idéias independentes das experiências; a empirista admite que o conhecimento provenha unicamente da experiência; e a interacionista, reconhece o conhecimento como resultante das interações do sujeito (com todas as suas características hereditárias) com o meio (com todos os seus condicionantes sociais e culturais).
            O construtivismo, fiel ao princípio interacionista da qual eu também concordo. Segundo Piaget “um sujeito procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogações que este mundo provoca”.
            Rosa diz que o desafio é a qualidade do ensino a qual a escola deve aos seus alunos. Será mesmo, que só a escola deve aos seus alunos? E a política, não deve nada?
            A autora diz que os fins últimos da educação dependem de duas questões fundamentais a serem enfrentadas pelo o educador: que tipo de homem e de sociedade a prática pedagógica deve ajudar a formar? É a partir dessas respostas decorrerá intenso trabalho de investigação sobre os meios que melhor se adéquem ás finalidades a serem perseguidos.






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